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quarta-feira, 15 de abril de 2009

Existem coisas que nunca morrem

Meu sobrinho e eu...

Ontem estava eu no meu quarto tinha acabado de chegar do serviço, de repente escuto meu sobrinho Maurício Daniel de três anos e meio cantando "Tango tarango tango 'pega' carrapicho minha mãe na lata do lixo".
Me bateu uma saudade...
Comecei a pensar em como algumas coisas nunca morrem, o tempo passa e algumas coisas tendem a ficar parecidas com o que eram antes. Lembro-me com saudade dos meus tempos de criança, quando não precisava me preocupar com nada. Não nos preocupávamos com o vizinho, com a crise financeira, com o tempo, com o dinheiro, com nossa sociabilização, emfim, tínhamos todo o tempo do mundo somente para nós. Brincávamos, de esconde esconde, pega pega, policia e ladão, rouba bandeira, boca de forno, íamos ao rio escondido... Quem não se lembra de tudo isso que atire a primeira pedra!!! Hoje me bate uma saudade, pois são tantas coisas que nos preocupam, que tiram o nosso tempo e nos fazem perder esse olhar de criança, esse olhar que vê tudo com beleza. Que não importa com nada, que nos faz sentir melhor quando chegamos em casa e os olhos brilham quando nos veem. Toda essa mobilidade do mundo, nesse nosso mundo onde cada dia que passa as informações são transmitidas mais rapidamente, onde cada vez mais nos preocupamos com o tempo que é perdido, e não com o tempo que é ganho quando por um instante olhamos para as coisas como as crianças, com curiosidade e com respeito ao mesmo tempo. As crianças são mágicas, elas fazem do nosso dia melhor, quando nos sentimos tristes elas conseguem nos alegra somente com uma pergunta ou com um gracejo. Agora eu me pergunto e tento entender o porquê que quando ficamos adultos, acabamos perdendo esse gracejo? Essa forma simples e bela de conversar? Acho que é porque cada vez mais ligamos para as coisas do mundo dos outros, não para o nosso mundo, não para o nosso universo, devíamos começar a nos preocupar em nos fazer bem, não com o que outras pessoas irão preocupar. De uma coisa tenho certeza. Todo adulto ocupado e preocupado, sente muita saudade, uma saudade nostálgica dos tempos de criança. Crescemos sim, acabamos perdendo (ou será esquecendo) alguns valores fundamentais. Amigos vem e vão, muitos estão longe, muitos dos quais eu me pergunto o porque não dão noticias... Só sinto falta de quando eramos crianças e não ligávamos pra nada... Só para as nossas brincadeiras...

Namárie!!!

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