
Quanto mais eu converso com quem me conhece, mais eu acabo conhecendo um pouco de mim. A vida toda desde pequenos parece que nos treinam para que nunca saibamos os nossos defeitos, nos fazem ser melhores em tudo, nos passam ideias errôneas do mundo que vivemos. É difícil para mim notar o mal que eu causo às pessoas que eu amo, o mal que eu possa causar a você que lê este texto e que talvez nem tenha nada a ver com o que esteja ou vá acontecer.
O que me faz escrever? O que me faz pensar? As vezes me pego pensando se isto servirá de exemplo para alguém que esteja talvez passando pelo mesmo que eu (e eu não sei o que é), sinceramente não sei, ainda vou descobrir.
A vida é assim, nascemos conhecendo praticamente nada de nós mesmos, e na medida que vamos ganhando experiências começamos a nos conhecer, mas não da forma que imaginamos, mas sim aos olhos de outros, de pessoas próximas, distantes, amadas ou alguém que esporadicamente conversa conosco.
Cada um tem um papel a desempenhar, tenho 22 anos, já desempenhei vários e venho desempenhando vários outros inconsequentemente sem notar eu acabo com esperanças de outros e até as minhas, só que quando percebo é tarde demais, e não é passageiro, vai ficar e me perseguir, me usar e me fazer exitar como eu sempre fico.
Loucura?
Ninguém é louco, e a vida não é uma loucura, somos nós que não damos o valor àquelas pequenas coisas, pequenas e que fazem a vida parecer mais bela, digo isso por mim e qualquer um que tire a sua própria conclusão, pessoal e irrevogável opinião: De que todos nós acabamos perdendo e deixando de lado essas "pequenas coisas" e sempre nos arrependemos.
Hoje eu entendo, sinceramente de todo o meu ser o significado de uma frase que eu escrevi a seis anos atrás em uma tarde monótona de domingo: "As coisas na vida são como um dia, passam rápido demais pra gente poder não se lembrar e até nos arrependermos pelo o que não fizemos."
Namárie!!!